Em matéria publicada em O Globo na edição de hoje, 19 de dezembro de 2016, Paulo Amarante lembra que há um ano atrás usuários dos serviços de saúde mental, familiares, profissionais de saúde e ativistas dos movimentos sociais da luta antimanicomial estavam ocupando instalações do Ministério da Saúde em Brasília para defender a Reforma Psiquiátrica sob ameaça. As perspectivas para 2017 são desafiadoras.
Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Drogas do Ministério da Saúde sendo ocupada por militantes da luta antimanicomial, usuários e familiares.
Eis aqui alguns trechos do artigo:
“Os ocupantes de Brasília eram ativistas da reforma psiquiátrica brasileira que, por conhecerem o interior, o cotidiano destas instituições, lutavam por sua extinção e substituição por um modelo comunitário, inclusivo e integrador.”
“… Muitos daqueles internos em hospitais psiquiátricos, em cujos prontuários se lia que eram incapazes, perigosos e irresponsáveis, são hoje cidadãos em defesa e exercício de seus direitos, inclusive como defensores da reforma psiquiátrica antimanicomial. E isto é fundamental.”
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