Eletrochoque, vozes, paralisia: histórias de presos políticos em manicômios

Relatos chocantes!

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Publicado em UOL. O portal acaba de tornar público um documento inédito que mostra 24 casos de presos políticos que foram internados pela ditadura militar em instituições psiquiátricas. Esse número provavelmente é maior do que o identificado pela reportagem. A reportagem conta a história de alguns desses presos políticos.

Dos 24 casos, pelo menos 22 foram submetidos a tortura em prisões comuns, antes de serem internados. É o caso de Paulo Benchimol, que passou a ouvir vozes parecidas “com [a voz de] um daqueles agentes que me interrogaram” e que diziam “que estava de volta para as mãos do diabo”. Já S.R. perdeu a memória depois de dez dias de choques elétricos. Nas instituições onde foram internados, alguns presos políticos continuaram a sofrer maus-tratos. Em Pernambuco, J.S. ficou “dois anos com dificuldades na fala e locomoção” devido à alta dosagem de medicamentos psiquiátricos que recebeu. No Rio, Solange Gomes foi tratada com eletrochoque e convulsoterapia (indução de convulsões)”.

A LUTA ANTIMANICOMIAL: ontem, hoje e sempre!!!

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