A questão do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) cada vez mais chama a nossa atenção. E há diferentes formas de enfrentar essa problemática, sob o ponto de vista da ‘des-medicalização’.
Veja aqui → um site que busca diálogos com alternativas ao modelo hegemônico biomédico para abordar essa problemática.
Quanto mais se pesquisa, mais se descobre. Mães que aceitam drogar seus filhos, em tenra idade, com 3 – 4 drogas psiquiátricas durante anos, é uma situação inaceitável! Sou grata por ter encontrado uma instituição séria como a FIOCRUZ que se dispôs a traduzir um tão importante Livro como é “Anatomia de uma Epidemia” de Robert Whitaker. Obra que nos dá Força e Incentivo em um país tão medicalizador e medicalizado como o nosso!
Existe uma distancia imensurável entre o que ocorre na vida cotidiana e a pesquisa científica/ teórica. Minha vivencia prática mostra mais acertos do que erros com uma filha que só foi alfabetizada aos 10 anos (2003), por 3 anos resisti ao metilfenidato e hoje é estudante de medicina humana e compreende suas limitações pelo TDAH. Ainda tem desejo de ser literalmente liberta da medicação que salva seus lapsos. Mas nos períodos de retirada da medicação não é capaz de manter uma rotina pessoal simples sem auxílio. Precisamos ter cuidado pois muitas maes que lerem este artifo podem deixar de tratar filhos viáveis.