Alguns dias atrás, o psicólogo e educador Michael Corrigan foi convidado a vir ao meu programa de rádio e ele formulou algumas perguntas sobre como se comunicar com as pessoas sobre drogas psiquiátricas. Especificamente, ele perguntou: “Quais são as três coisas mais importantes para se saber sobre drogas psiquiátricas?” Aqui está a minha resposta:
Os medicamentos psiquiátricos são neurotoxinas. Eles envenenam o cérebro, ferindo células cerebrais e causando graves desequilíbrios bioquímicos e potencial caos biológico. Como as empresas farmacêuticas os criam para atravessar a barreira hematoencefálica e prejudicar sistemas neurotransmissores específicos, toda droga psiquiátrica é uma potente neurotoxina. As drogas psiquiátricas não podem ‘consertar’ os desequilíbrios bioquímicos, porque não há desequilíbrios bioquímicos nos cérebros das pessoas com problemas e sofrimento; e mais especificamente, porque elas são criadas em laboratório para perturbar a função cerebral e não para corrigi-la. Como neurotoxinas, são ruins para o cérebro já na primeira dose. Podem causar danos trágicos, como o suicídio e a violência no início do tratamento, e tendem a causar danos cerebrais e apatia após um maior tempo de exposição.
As drogas psiquiátricas “funcionam” prejudicando seu cérebro e mente (o princípio de incapacitação do cérebro). Como qualquer tipo de lesão cerebral, alguns medicamentos psiquiátricos podem causar altos temporários; mas todos provocam uma mutilação emocional e perda de contato consigo mesmo e com os outros. Esses medicamentos fazem as pessoas se preocuparem menos com suas próprias vidas e com as outras pessoas. Causam esses efeitos ao se infiltrarem em todo o cérebro, diminuindo a função geral, inclusive nos gânglios basais super-sensíveis, o sistema límbico, lobo temporal e lobo frontal.
As drogas psiquiátricas esconderão seus efeitos nocivos (o feitiço da medicação). A maioria das pessoas que usam álcool, maconha, cocaína ou narcóticos são as últimas a saber o quanto elas estão sendo prejudicadas ou prejudicando os outros enquanto ‘sob a influência’. Algumas pessoas insistem que estas neurotoxinas são úteis, quando o principal efeito de longo prazo consiste em consciência diminuída, bem como diminuição da sensibilidade ou sensação. O mesmo é especialmente verdadeiro para as drogas psiquiátricas, porque as empresas farmacêuticas as adaptam para atingir e destruir os principais sistemas de neurotransmissores, como da dopamina e da serotonina. As pessoas que tomam drogas psiquiátricas muitas vezes subestimam os danos e superestimam os bons efeitos. Este é o “feitiço da medicação”.
Esses três princípios de neurofarmacologia – neurotoxicidade, efeitos incapacitantes do cérebro e medicação fascinante – são o ponto de partida para entender como as drogas psiquiátricas realmente afetam o cérebro e a mente, e por que as evitar sempre que possível.
Para piorar o problema da exposição a medicamentos psiquiátricos, todos eles podem causar sintomas de abstinência. Alguns são francamente viciantes, como os estimulantes dados às crianças por “TDAH” e os tranquilizantes dados para ansiedade e insônia em adultos. Outras drogas que não criam fissura, como antidepressivos e drogas antipsicóticas, podem causar tanta falta emocional e sofrimento durante a retirada, que as pessoas sofrem muito quando tentam parar de tomá-las. Reduzir ou parar medicamentos psiquiátricos fora de um hospital deve ser feito com cuidado e sob supervisão clínica experiente e um bom sistema de apoio.
Muitos estudos confirmam que as drogas psiquiátricas fazem mais mal do que bem e simplesmente devem ser evitadas. O que as pessoas podem fazer ao invés de recorrerem a drogas psiquiátricas?
A pesquisa também mostra que muitas abordagens não farmacológicas são eficazes, incluindo a psicoterapia, bem como a melhoria da saúde geral através de crenças positivas, exercício e nutrição. É no seu melhor interesse encontrar um terapeuta ou conselheiro que o trate como alguém para ser valorizado e capacitado.