A retirada dos benzodiazipínicos: Por que eu tive que ignorar o conselho médico

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De Coalizão de Informações sobre a Benzodiazepina : “[a dependência química aos benzodiazipínicos] Essa síndrome não tem uma palavra alarmante e bem conhecida a ela ligada, como é com ‘câncer’ ou ‘acidente de carro’, a instruir as pessoas sobre como ajudar e ser ajudado. Pois se trata de uma epidemia quase que silenciosa, sem orientações que instruam a quem está dentro ou fora dela. Quando eu falo da minha experiência, a maioria das pessoas sai a concluir que eu devo estar exagerando, ou que não estou me esforçando o bastante, ou que talvez eu seja uma pessoa viciada em negativismos, ou que eu busque desculpas para não assumir minhas responsabilidades, sendo que o raciocínio em geral é que é improvável que isso ocorra devido aos benzodiazipínicos, porque senão a medicina já teria tomado as devidas providências a respeito. Mas não é isso! O que se passa se resume ao seguinte: eu e os muitos milhares de outras pessoas na mesma situação necessitamos urgentemente de apoio não médico, precisamente porque o reconhecimento médico é escasso ou indisponível; não obstante, como resultado direto desse repúdio médico, o apoio não médico também nos abandona.

Eu sou estranhamente considerada como sortuda; muitos não têm a mesma sorte que a minha para resolver seus próprios problemas com os benzodiazepínicos. As pessoas vão para suas sepulturas se perguntando o que de repente deu errado com elas. As barreiras para a descoberta são imensas. Respostas precisas ao problema não estão prontamente disponíveis, enquanto que as respostas incorretas e prejudiciais são abundantes. Sobreviver à interrupção do tratamento é a luta mais difícil de nossas vidas. É a tortura física a longo prazo, com zero validação social ou restituição financeira. Muitos  não conseguem lidar  e  terminam com as suas vidas ”.

Confira esse depoimento. Uma realidade comum a milhares de pessoas.

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