A entrevista com o conceituado neurocientista brasileiro, um dos fundadores do Instituto do Cérebro, Sidarta Ribeiro, foi publicada na edição de fevereiro da revista RADIS.
O neurocientista defende que o futuro da medicina está no uso da maconha para os tratamento de doenças e a importância dos sonhos para entender o mundo real. Mas segundo o cientista, não há interesse por parte da industria farmacêutica, por ser uma planta que pode ser cultivada em casa e apresenta possibilidade de tratamento para uma vasta gama de doenças, compete com vários fármacos presentes nas farmácias e quebraria a indústria.
“Mesmo com o uso indiscriminado de medicação, o sofrimento psíquico não diminuiu. Ao contrário aumentou. Houve uma simplificação grosseira da psiquiatria. Antidepressivo é receitado por qualquer médico, não só por algumas especialidades, sem nenhuma base científica. As pessoas embarcaram na medicalização achando que estavam comprando o passaporte para a felicidade. Como já apontam estudos mais recentes, os efeitos colaterais do uso de antidepressivos são muito grandes quando comparados com os benefícios, que são muito pequenos.”
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