Paulo Amarante: ‘É preciso cautela para não patologizar reações de tristeza e sofrimento na pandemia’

Recente entrevista de Paulo Amarante ao CEE (Centro de Estudos Estratégicos) da FIOCRUZ

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Uma excelente entrevista de Paulo Amarante, para o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE):

“Pensar repetidamente em morte, temer a perda de parentes, sentir tristeza ou mesmo lavar insistentemente as mãos, fatores que poderiam apontar para sintomas de transtorno mental são, na verdade, experiências pertinentes ao cenário de pandemia, que o mundo inteiro vivencia. Sendo assim, é preciso cautela para ‘não patologizar essas reações'”, alerta o pesquisador do Laboratório de Atenção Psicossocial da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Laps/Ensp/Fiocruz), em comentário gravado em vídeo para o blog do CEE-Fiocruz.

“Ou podemos criar um resultado pior ainda, à medida que as pessoas passarem a recorrer a tratamento medicamentoso, sem uma devida precaução, sem o devido acompanhamento”, observa Paulo, integrante do Grupo Temático Saúde Mental da Abrasco e presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme).

Leia na íntegra a entrevista de Paulo Amarante que foi dada aos companheiros do CEE →