Em 18 de abril último, o jornal britânico Daily Express and Sunday Express publicou uma matéria com o título “Dêm melhor suporte para os dependentes de antidepressivos, dizem os ativistas”.
Trata-se de uma campanha que demanda que o Parlamento da Escócia aprove uma iniciativa popular para que os serviços de saúde mental busquem melhores condições para o apoio aos que querem deixar de tomar antidepressivos.
Um grupo de autoajuda de pacientes está convencido que os ministros do Parlamento Escocês devem apoiar o plano da Associação Médica Britânica (BMA), que consiste em que no Reino Unido exista uma oferta de serviços especializados para qualquer pessoa que esteja tomando medicação psicoativa e que está lutando para deixar o tratamento psicofarmacológico.
A petição conta com o apoio do Grupo Parlamentar Interpartidário de Westminster para a Dependência de Medicamentos Prescritos (APPG-PDD), que aceita que os pacientes possam se beneficiar das drogas no curto prazo, mas ao mesmo tempo reconhece que há crescentes evidências mostrando que o uso a longo prazo leva a piores resultados, com as pessoas relatando “que o processo de retirada das drogas psicoativas prescritas é uma experiência devastadora, persistente, além de padecerem dos outros efeitos negativos produzidos pelas drogas”.
Segundo especialistas “Sair dessas drogas pode ser imensamente difícil. Elas são tomadas de boa-fé, com confiança no conhecimento profissional dos médicos; mas, com o tempo, as pessoas passam a descobrir que essas drogas causaram danos inesperados e graves”.
A petição está aqui.
E o artigo na íntegra está disponível aqui.
uma iniciativa como essa aqui no Brasil? Certamente que criaria condições para se dar um salto de qualidade ao nosso processo de reforma psiquiátrica!