Saiu recentemente no jornal Nexo a coluna da psicanalista Marília Velano: “Os efeitos psíquicos da morte em massa no imaginário social”. Ela argumenta que a rejeição da morte em massa que vem acontecendo no Brasil, seria uma forma de atender à necessidade de manter fora do campo da consciência o nosso histórico escravocrata.
“Em tempos de covid-19, a indesejada das gentes passa a ser o prenúncio da nossa própria morte. A morte em massa é o rejeito da nossa história, um navio negreiro devolvido da ressaca do mar oleoso, da lama de Brumadinho e Mariana, do genocídio da população indígena, da população preta, pobre e periférica, e que atravessa agora a rua da casa de todo mundo.”
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