Diagnósticos Falsos Ocultam Altas Taxas de Drogadição em Lares de Idosos

Pelo menos 21% dos residentes de lares de idosos estão tomando medicamentos antipsicóticos, uma investigação do The New YourkTimes encontrou isso nos Estados Unidos.

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Matéria do The New York Times.  Nos Estados Unidos, de cada 10 idosos vivendo em lares para idosos pelo menos 2 estão tomando antipsicóticos. A pergunta que não pode deixar de ser feita: Como é a situação dos idosos aqui no Brasil?

“Os medicamentos antipsicóticos – que durante décadas enfrentam críticas por serem ‘camisas de força químicas‘ – são perigosos para pessoas idosas com demência, quase dobrando suas chances de morte por problemas cardíacos, infecções, quedas e outras enfermidades. Mas os lares com pouco pessoal têm usado com freqüência os sedativos para que não tenham que contratar mais pessoal para lidar com os residentes.”

Os riscos para os pacientes tratados com antipsicóticos são tão altos que os lares devem informar ao governo quantos de seus residentes estão tomando esses medicamentos potentes. Mas há uma importante ressalva: o governo não divulga publicamente o uso de antipsicóticos dados aos residentes com esquizofrenia ou duas outras condições.”

“(…) “As pessoas não acordam com esquizofrenia apenas quando são idosas”, disse o Dr. Michael Wasserman, um geriatra e um ex-executivo de lares que se tornou crítico da indústria. “É usado para contornar as regras”.

“(…) Para as casas de repouso, o dinheiro está em jogo. Altas taxas de uso de drogas antipsicóticas podem prejudicar a imagem pública de um lar e a classificação de estrelas que ele recebe do governo. A Medicare projetou o sistema de classificação para ajudar os pacientes e suas famílias a avaliar as instalações usando dados objetivos; uma classificação baixa pode ter grandes conseqüências financeiras. Muitas instalações encontraram maneiras de esconder problemas sérios – como pessoal inadequado e cuidados aleatórios – de auditorias e inspetores do governo.”

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